sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

um tanto grande

de todas as armas que eu tenho pra conseguir

a que me faz falta é vc, crânio.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

falta

e essa saudade?


guardo onde?

visita

e agora começam as invasões.

como se esse filme já não tivesse passado antes...



aliás. filme, não. novelinha chinfrim que você se recusou a protagonizar uma vez. e agora tá aí. fazendo o mesmo. se prestando a tal.

sabe? é mais honesto ter a discussão.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

tão óbvio

ah, essas palavrinhas.





parece que atingem, mas, sabe? aprendi há tempos que não. tá na hora de você passar. de fase.





suas amizades te dão razão? obrigação delas.

as minhas dão pra mim.



tem alguém certo nisso não, minha cara.





15 anos depois dos 20 não dá não.

rua

enquanto a vida passa,
enquanto os papos são papeados,
enquanto as artes são criadas


a menina que chorou como uma criança com medo...
que teve a tristeza tão acentuada pelo adeus...
produziu tanto, mas tanto.




ela usou o que precisou. ela foi atrás do que a faz feliz. que é o medo do desconhecido. sentimento que lhe é novo. que morava lá dentro.


lá dentro dela, aquele carinho se foi.
com a dúvida, com a carne, os cheiros...




e o mundo tava lá. só esperando tudo acontecer.
e ela se sentiu livre.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

sem culpa.

você não me pediu,


mas fiz.



pra tirar tudo o que remete.

pra um passado limpo. totalmente.




e com o futuro pra gente.

raiz

tentando fazer uns textos aí, de entrega quase imediata, fico pensando como preciso da minha inspiração.

desgaste

esperei que viesse.

com a bebida em mãos, achei que ficaríamos bem.

peguei um cigarro - claro.

o que eu precisava me fazia companhia. aquela que buscamos naquela noite. de gestos bruscos e risadas forçadas aos outros. e brigas. várias. tudo o que não brigamos de fato.

foi naquela noite.




que, mais uma vez, esperei por você.
esse texto tão velho. era um tipo de desabafo. tem outros. pra ela, pra mãe.



mas não se engane. tem pra todas as pessoas que passaram por mim.



ela não é mais importante que várias.



e, definitivamente. nunca chegará aos seus pés.

procura

pelas inspirações das madrugadas





não aceito elas virem pelo álcool.



então, fico que escrevo, que pinto, que danço. sozinha. em casa.







e quero nossa casa. tanta idéia.

etc (próximo)

o fantasma se foi.

das nossas vidas.
do meu coração.
do seu coração.




então...

... perde o medo

e me responde. aqui.


casa comigo?

pra não ter fim

o casaco cinza que te deixa tão perto de mim fica comigo, na cama, quando você volta pro seu lugar. a saudade não dá trela - não, senhora! (nãosenhora)

quando seu cheiro chega em mim, é um alívio.

numa próxima, fica de vez?

é que tá foda sem você.


não é sofrimento, no sentido pesado. mas como te queria aqui. como sua risada, menina, faz falta.

esse jeitinho me pegou de vez. e desde quando...


maravilha esse amor duplo. as duas partes no mesmo tanto. as duas que se consolam. as duas que querem.

nossa vida é boa.
nossa vida casada, você prefeita, eu recicladora.
as duas cuidando do canto nosso.
uma puxando a outra pros caminhos lindos que vão aparecer pra gente.


te prometo hoje e sempre:
um mimo do grande dos maiores mimos. um cuidado meu pra você.
discussões sempre terminadas em desculpas.
flores pras nossas casas. de mundo.
cafés em padarias. se não existir o que quer, eu crio.
eu faço.
eu quero.
e nós amamos.


olha, c.

...

somente

você é fraca.

nessa fraqueza, fingidora de sensibilidade, se esconde de um mundo que não é seu. que é falso, que nunca mostra seu verdadeiro rosto, frio e metálico.


sofrimento não precisa ser pesado. nesgas todos tem. mas é preciso crescer, garotinha.


é preciso que entenda que muitos sofreram ao seu lado. e, gigantes, mantiveram-se no mundo. essa, real. com pessoas tangíveis e passíveis de outros erros.


mostra tua cara, menina.



deixa de passar pelos maus bocados em silêncio, na cama, olhando pro teto, como bem sei.




e, por favor. amores antigos são pra serem guardados. deixe-os em paz. aparecer somente guando necessário? todos já te sacaram. e poucos aguentam.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

essa coisa mexicanesca de não suportar as coisas virtuais depois de fins...



aiaiai, infantil.

só pra voltar

Como pode alguém querer o tanto que te quero?


- vou pra lá!
- jura?
- juro! e logo.
- mas não era outra cidade?
- essa tá guardada dentro de mim. será em qualquer momento.
- mas casa?
- caso!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

texto antigo

Preciso começar a acreditar que você não vem desfazer tudo. Que você cansou. De lutar, de chorar, de viver essa coisa tão mas tão grande que a gente tinha. É impressionante como eu ainda tinha esperanças de que você fosse voltar. Que eu ia chegar da rua, suja como sempre - e você mais ainda - e que fosse encontrar o que de mais puro e lindo eu já vi. A única pessoa que realmente me fez ver a vida com todas as cores que ela pode ter. A única pessoa que me deixa (ainda) pra baixo na hora que quer. A única pessoa que me deixava, e agora sim, no passado, com um sorriso estampado o dia inteiro, sem a menor vontade de perdê-lo. Teve uma vez aí que eu escrevi sobre nosso fim. E achei que tinha sofrido. Achei mesmo. Mas nada foi perto de hoje. Hoje eu sei que tirei o restinho de amor que você tinha por mim. E sei que você está mal. Comentei hoje com uma querida amiga que tinha colocado suas coisas de volta no armário. E saí, animada, pra te comprar um presente que achei que pudesse simbolizar o que você me pediu de voltarmos a ficar bem de vez. Mas suas coisas estão de volta com você. Levei-as nas malas que tinha já ajeitado, com a dor do peso físico e mental que elas tantas vezes me trouxeram. Sei que ainda vou ter que responder para muita gente que não, não estamos mais juntas. Que não acho que você me toparia de novo na sua vida, mas que espero demais por isso. Que sei que você já estava em outra há muito tempo. E me falta coragem de expor tudo isso. Me falta a garra que tive hoje pra te libertar de vez. Me falta mais ainda pra te tirar de mim. Como que eu posso ter feito o que você acha que eu fiz, se tudo o que eu quero, desde sempre, é você do meu lado, me olhando e me tocando? Ainda vou ter um filho, e ele vai ser nosso. Pra sempre. Te amo.

tanta inspiração

tanta coisa nova

lounge

bêbada.

é. percebo enquanto escuto vozes médias entoando letras que sabemos ser ruins.


uma flor que ficava na sala enquanto estava aqui morre.









sabe? te quis há muito. te seguir pra qualquer lugar. vou onde tiver raízes. te busco e te colho para que viva perto de mim, menina.


parece um abismo isso tudo.
nossas diferenças e tal.


mas se mostram tão pequenas quando falo pra ela. que entende. e aceita. e, portanto acaricia outra nuca, sussura em outro ouvido, querendo o que é meu. eu sei. ela sabe.


e isso não interessa.


percebo a falta de dias pra te ter. e isso, sim, interessa.

o tempo passa tão devagar que vejo as horas agora. e está tarde. e eu sei. e fico aflita. amanhã será como hoje? resolvendo questões não da nossa viagem, mas da outra? a velha? a que quer? a que acha importante?


acho como eles. como ela.





mas quero resolver a minha. mais pra frente: a nossa. aventura de gostar. de viver.






tudo roda tanto. tua falta se faz presente nesse momento e procuro uma trilha que perceba o que sinto. e tudo falta. todas as músicas e letras não fazem juz a isso.





então me jogo no mundo das palavras pelas palavras. os significados significando o que quiseram. e essas palavras sim, parecem fazer parte.








florbela espanca com seus versos. uma carta que quero que tenha. achei nossas palavras.

c.h.

You're the last great innocent
And that's why I love you

passagem

esse cheiro no quarto. é só você, menina.





só você.





engano meu: tem seu sexo. que traz paz e novidade e vontade.





casa comigo. ela entende.

sexo / tela / the letter - novo

tantos escritos novos que na verdade já existiam.


dentro de mim.
nos meus dedos.
nas minhas cores.
nos meus amores.



no chão.

agradecimento

não espero contratulações.

não quero suas vontades de novo. as minhas e delas me bastam.



- encontrei com ela hoje.

- e disse?

- disse.

- e ela?

- idem.

- e você?

- resolvi pintar.

tela

descobri o que faltava


era cor. era vida. era o que não existia.

preto e branco e cores sem brilho pareciam a definição da verdade. daquela imagem congelada, de amor e desejo que imperou por algum tempo. pouco - por você. sempre procurei por mais.






...





encontrei. nela. maluco, intenso, doído, risonho no final das contas.
pirei. achei que seria muito do que quis. do que você percebeu. do que me mostrou ser fraqueza.

descobri que estava errada.


aguentei como poucas.



e agora.
leve.
amoroso.
preocupado.
feminino.
delicado.
e forte.


como palavras pra mim. de mim. sobre nós duas.





a tela está resolvida.


era um amarelo. que decidi ser sua cor.

pictórico

quer? pega!

the letter

tantas que procuram toques e mais.

e é você.
que tem.
que aguenta.
que me olha.
que demonstra.

te admiro. tanto que faz. por você. por nós duas.

suas mãos em mim e nela.

quero que seja pra ela. você me fala de mim. admito o que, talez, não achasse importante.




isso em outro momento. mais fechado, sufocante, cruel. - ela não era livre como dizia.

você não é livre hoje...






palavras codificadas não fazem uma escritora. eu sei e você também.

serei leitora de outras linhas. você escritora eterna das suas. sem parceria. sem carinhos.




fiquei aflita com as últimas notícias.

fiquei aliviada com os últimos olhares. e toques e desejos e beijos e choros.


e foram alguns.
assim como na nossa época.

doídos. sentidos. de querências e vontades não resolvidas.
ou sim. vai saber.
parece que o mundo não tá pra gente.


aí percebo que ele não tá pra você. que renega o que tem. quem te tem. quem te quer.





e te digo: escreva e diga e mostre o que quiser.



nega, não podia ter alguém melhor que ela.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

c.

sabe?

primeira vez que choro a ponto de ficar feliz.


- e aí? certeza que é com ela?

- bicho. certeza. percebi. gostamos uma da outra e no mesmo tanto.

- pô. vai em frente.

- ah vou. e dessa vez, vou com tudo.

- e ela?

- qual ela?

- ela. aquela.

- olha. se me amou de verdade, vai ser feliz. se não amou, contente-se.

- pensando em você?

- e querendo o mundo com ela.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

like a soldier

não sou a que mais você quis
mas sou a que quer pra vida.


imagina?






e as danças todas na nossa cidade.
no nosso bar.
cruzando linhas. e quem tenta isso tudo?
muito novo, muito.




deveria ter largado tudo antes? ! ...


entenda: te amo.


ela me quis também. como a quis.
me entende. gosta dos mesmos gostos.




nos entendemos.








como te amo, a deixo no mundo.


e esse negócio... existe?


nunca acreditei,


pergunta pra ela.




- acho que é desculpa pra putaria.


- concordo.


- ela acreditou em você.


- eu não consigo acreditar nela.


- imagina daqui a tempos?


- nem a pau!

sábado, 10 de outubro de 2009

há tempos

quis seus beijos

suas vontades.

seus olhares e toques


mas há pouco, quis seus gemidos.




e como quero.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

like a...

não sou a que mais você quis



mas sou a que quer pra vida.






imagina?












e as danças todas na nossa cidade.



no nosso bar.



cruzando linhas. e quem tenta isso tudo?


















muito novo pra isso.



deveria ter largado tudo antes?















entenda: te amo.






ela me quis também. como a quis.



me entende. gosta das mesmas. músicas















nos entendemos.









como te amo, a deixo no mundo.












e esse negócio de amor livre existe?


nunca acreditei,






pergunta pra ela.








- acho que é desculpa pra putaria.




- concordo.




- ela acreditou em você.




- eu não consigo acreditar nela.



- imagina daqui a tempos?



- nem a pau!



sabe?

fiz mais esse texto.

que é pra você sumir de vez.




da página. do blog. da alma.
da vida.


viva a sua.


viverei a minha.
como vivo hoje. agora. e daqui pra frente.

textos novos desde "blue"

essas mulheres que inspiram e que se vão.

pintura.

não acho a pose


a que quero você






as tintas não ajudam enquanto não tenho você perto.


giz pastel? seco.
acrícila?

aquarela?


se for com o seu martini.

ou com a minha vodca.


ainda tenho gins e tequilas.


aceita? posar? pra mim?

ao som

você está em tudo.

nos sonhos,
nas cores,
nas fotos,
no álcool,
nas músicas.


no cheiro que veio com o sexo da noite.

aquele que é pessimamente visto. na varanda, com orvalhos e damas-da-noite

com barulhos da rua. um tanto assustadores, mas muito buscados por nós duas.




não guardamos nossos desejos nem nossos quereres.
uma vez me passaram essa música. caetano...

minha vontade foi responder. com outra. de caetano.


não respondi, em prol da boa vizinhança.

maduro. hoje nem sinto essa necessidade.

com nossas velocidades que andam perto,
iremos juntas para qualquer lugar. cachoeiras e praias e cidades e gentes.




nos conhecemos pouco.
nos conhecemos o suficiente.


pra te amar, menina.

madrugada.

tua bebida em mim

minhas tintas na tela, no chão.


a pintura mostra ela. e eu.


mas quero teu corpo, tua boca, teu olhos nas representações. a que tiver que ser, será



teu jeito de menina, no semblante masculino. mostra tanto, sem querer.




tava assim hoje.
queria ter te visto.

você teria quisto.



me vou pra outro estado. entenda o que precisar.


vinhos e vinhos. e notas. várias.

com as cores.

mú.si.ca

clara nunes, paixão.
tracy chapman pra curtir
beatles, pra sempre.
chico. pelos olhos. e mais
pedro luis e monobloco pela diversão. e pelo caminho da praia... Saiba mais
zélia. duncan. (depois te explico) passe
cássia. pela voz. e porte.
peter, paul & mary. não conhece? te mostro.
mutantes... pq... mutantes...
mart'nália... pelo sorriso
elis... maria... mãe... filha...
lobão. nas bancas.
maroon 5 (te explico tbm)
gray, macy. íntimos: marge simpson
jorge ben: alegria
live: cópia bem feita
ceu-ceumar... pelos nomes
cazuza:



preciso dizer que te amo

vontade.

tantas são elas e você que me tem.


bebo, fumo, pinto, desenho.






quero você. demais.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

chega

enquanto me visita dessa forma que só você sabe, encontro o que procuro pelos bits todos.

sei o que pensa e o que quer.


se acredita em histórias contadas, azar, minha cara.
esse seu bate-estaca de críticas não faz nada em mim, a não ser querer responder na sua cara o quanto sou feliz.

o quanto cresci. sem você.



não vá apoiando anonimatos, que eles são temporários.



ps: nem tudo é seu. nem tudo é dela. aprendi com a mestra dos falsos sentimentos.

essas coisas todas...

... autorias minhas

amarelo

ainda choro quando escuto.

não pensei que fosse capaz de ter isso dentro. pra sempre. tão pra sempre.



desde cedo não temos mais as conquistas? triste.



meu sono me ajuda a aguentar.
minha angústia é saber o que era tão importante.

só presto atenção nos conselhos.
agir naturalmente.


e o pra sempre. que tá aí.

blue

enquanto ela cuidava de afazeres aparentemente sem importância, a outra a fazia sentir.


e o que podia ser bom, estava chato, sem graça, sem vida.


então, as tintas chamaram a atenção.



e agora é só escolher a trilha certa

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

dança

ele a levava numa dança deles.

pareciam ser os únicos naquele lugar.

a acariciava de leve nas costas, mãos, nuca.
ela respondia com risadas sem-graça. nunca que poderia querer. não gostava daquele jogo. não com ele. não com eles.

encontrou-se com ela. e era diferente. e linda. e única.


e ela a levava numa dança delas.

e aquilo mostrou-se tão dupla.
e tomaram conta de tudo.
e todos as queriam


mas ela não podia.

e a outra não sabia.

e a dela ficava longe.

amores

será que vai ser o mesmo?




as mesmas coisas, as mesmas risadas, as mesmas querências...


quando me for, vou de vez. quiçá volto algum dia, mas a vontade não mora em mim.


não demora muito agora.


encontrei meu caminho. me despeço de todos com cautela e carinho. amores que passaram e que ficam. sempre. incrustrados na alma.

ela é a melhor amiga. a melhor.
ela é com quem quero trabalhar. humor inabalável, apesar de acreditar no contrário.
ela tem a boca mais diferente e fofa.
ela é um amor reconquistado.
ela é a nova querida da vida.
ela tem a risada que sempre gostei.
ela é o papo cabeça das madrugadas.
ela hoje está mudada. mas ainda vejo carinho.


elas, meus amores. que não deixarei pra antes;

carregarei comigo. indo ou não.
perto ou longe.


amo vocês.

minhas mulheres
minhas amigas
minhas famílias
meus amores.


maiores.

these words

- eu iria.

- com ele?

- ah. iria.

- pô... eu acho que não.

- jura? nem agora?

- acho que não.

- por que?

- ah. porque pode ser verdade. mas pode ser metira.

- como assim?

- pode ser amor. pode não ser.

- pelo que eu vejo, é.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

e hoje em dia, namorando mais, vivendo mais, curtindo mais, trabalhando mais, produzindo mais

as vontades só crescem e os tempos também




obrigada, magrelinha. pela vida nova.

sábado, 26 de setembro de 2009

te amo

e é primavera

i do

tanta gente que olha e não sabe o quanto você me é importante.

e tentam algo mais que um sorriso e você dentro de mim só me deixa rodá-las na pista com máscaras e adereços.
a vontade está onde você está.

nem o clima me deixa ter qualquer outro sentimento. impressionante.

mesmo eu mesma coberta de provocações e brilhantes. é você quem eu quero, menina.

o bouquet ficou pra outra. não fui atrás.


não acho que isso seja lá grande coisa. mas quero você pra vida.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

4:15

pensei em um começo prum texto hoje.

não estava aqui perto. e essa distância mudou tudo.

desisti de tanta coisa. aproveito as melhores que decidi seguir.

humor melhor, vida melhor, amigos mais felizes; criatividades, por obséquio.



momentos de flertes, vontades jogadas de lado...

principalmente a de te ter aqui, comigo.



falta do seu cheiro, do seu beijo, do seu corpo, seu sexo.


falta de você.



muita cama pra mim.


mas topo esse negócio de troca pela família. treco importante.

primeira viagem vem logo. a cidade eleita como minha e sua. quiçá, nossa.


logo menos, magrelinha. logo menos.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

ahn esses beatles...

tava fazendo a árvore, né?

aí, tava ouvindo beatles...

aí... veio essa música. e aí lembrei de você:

Got To Get You Into My Life

Artist: The Beatles

I was alone,
I took a ride,
I didn't know what I would find there
Another road where may be I could see another kind of mind there
Ooh, then I suddenly see you,
Ooh, did I tell you I need you
Every single day of my life
You didn't run, you didn't lie
You knew I wanted just to hold you
Had you gone, you knew in time, we'd meet again
For I had told you
Ooh, you were meant to be near me
Ooh, and I want you hear me
Say we'll be together every day
Got to get you into my life
What can I do, what can I be,
When I'm with you I want to stay there
If I'm true I'll never leave
And if I do I know the way there
Ooh, then I suddenly see you,
Ooh, did I tell you I need you
Every single day of my life
Got to get you into my life
Got to get you into my life
I was alone,
I took a ride,
I didn't know what I would find there
Another road where may be
I could see another kind of mind there
Then suddenly I see you,
Did I tell you I need you
Every single day...

little child

essas pseudo-paixões...

esses pseudo-amores.

essas mulheres que querem por querer. pra terem sábados preenchidos.
e brigas. e crises. e mentiras e traições. várias delas, aliás.

sei disso. sei que sabe.



e agradeço todos os dias por ter te encontrado. por não ter ficado nervosa porque achei que seria algo passageiro. pelo seu espírito leve e por sua risada fácil de criança. mesmo experiente.

minha criança grande.
mulher de grandes sonhos, de incríveis paixões, de olhos tão apaixonados.

melhor paixão. melhor amor.
melhor mulher que a vida me deu.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

putz!

essa coisa babaca de se esconder em mundos virtuais...

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

sinto falta do vinho

open bar

tanto que esperei.
tanto que consegui.




te procurei em muitas. não te achei nunca.


encontro o sorriso entremeado por passados e presentes tão significativos.
e a música. alta e insistente. e alta. muito alta! repito.
tantos olhares me alcançaram. volúpia e sabores no meio do caos todo.
te aviso? não. me diz? sempre.
e pra que?
me lembra o meu passado. que não quero no presente.
meu presente é pra ser livre. pra ser alegre. pra ser leve.
e taca a ter passado e taca a ter peso.


é tanta confusão que fico um tanto perdida.


te vejo linda. sempre. a todo momento que percebo só te acho assim: linda.
com ou sem adornos. limpa ou suja. mas sempre feliz. e diz que me ama.

hoje não consigo.
tem parecido mais do que aguento. tem parecido tão mentira. tão conto.

quero ligar pra ela e falar muito. ela ia entender, sabe?

- cara... volta aqui.

- tô chegando.

- te juro que fico do seu lado.

- eu sei que sim.

- mas preciso de um ombro agora.

- dá pra sacar na sua voz.

- vem logo. depois te visito em outras ocasiões.


quero de verdade. você.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

dream

sem enrolações.

você já é um grande amor.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

pra frente.

faz tempo?

faz nada, cara. mas é muito maluco.
isso tudo. muito maluco.

pô! mas dá certo isso?

dá, ué. tem dado. maravilhosamente.

e ela?

magrelinha.

luiz?

como a melodia.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

novo óbvio

essa novidade toda é tão antiga que parece óbvia.

e não é.
é, na verdade, essa leveza que falamos hoje e ontem. sentadas, deitadas, curtidas nos nossos contornos tão diferentes e tão encaixosos.

essa risada infantil numa conversa de gente grande, essa vontade de transgredir regras que não topamos pra nós duas, misturada aos olhares que, engano nosso, achávamos somente nossos.


.


é novo e velho e bom e aflitivo.
e animado e preguiçoso. e brincadeira e coisa séria.

é cama, mesa e banho.

com você, cara c.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

ponta dos dedos

difícil fazer pra você.

porque não é só pra você. é pro gigante que criou. e que cresce ainda mais.
porquea sutileza do que eu gosto, talvez seja pessimamente interpretada.

querer os problemas: quero todos. sem precisar buscar, eles vem até mim a galope.

sempre vieram.


mas agora, sem mãos vazias. mãos cheias de promessas.

e vinhos, porque ninguém é de ferro.
seu desejo transparece a cada momento que encontra.



ela estava feliz hoje.


é? ...


tava. e

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

é...

deus.


tanta coisa pra viver





chegou a turma do funil... ninguém dorme no ponto.





e bebe.

ressaca. 1

tanta coisa num só dia.
a inspiração. e só.....................................................

..................................................................................... mentira.

com álcool. por enquanto. pra dar coragem.








só isso. o resto tá no arquivo.

um novo som

tanta coisa nova.


quase falei com ele

ele?

te ju-ro

queria ela.

que estava longe. um longe nada impossível. mas um longe-querer.

queria. quero? quero.




insisto no trovão.

melhor que tanto.

me chamou a atenção.

grandeza de tom.


ouvir um piu. só um. e quero.
procuro um ok.

não sei se tenho. parece. não te quero. não acreditam. talvez pelo tanto que te quis.

tem outra alma te querendo. outros olhos te olhando.

talvez mais que eu. talvez mais bondosos que os meus.

vai. busca. amor sempre pode ser mais. maior. mais bem-quisto.



merece. você. ela. eu. amor-sem-culpa.

eco

impressionante como te quis, sem saber ao certo.

você não pode ser qualquer. te mostraram pra mim. te quis em segredo antes. te quero gritado hoje.

quem aparecer no caminho... vai ser alguma pedra;



teu som é teu. e meu. algum dia.

nega.

e choro.

e é uma felicidade maluca.


muitos talvez não entendam.

mas te quero feliz, nega.

sempre. e sempre quis.

para uma ex

(indizível)



"tanta gente na vida, né?


v... as novas. as velhas. as incriveis. e as surpreendentes.

como você.
sempre foi. e sempre vai ser....

nega

"faça umedecer um coração que sofre"

só achei que combinava contigo. nega.te adoro. bizarramente. te adoro. livremente. contentemente."

era a rosa.

incrivelmente me inspirou


você

você e o tom

você e o tom e o vinho




e a música.

flor de maracujá

encontrei!

no barulho gostoso do violino com o batuque arrasador.

sem texto.

pinguinho.

afinação nova na vida. no coração.

só a bebida entrega?

....
...
...
...

ela também.

madrugada.

ceumar unhas
e tintas
e vinho
e cigarros e papos e textos mais expressivos que telas nesse momento

girando.

unhas quebradas e noites malucas e esperas sem fim.

essas cores? ela?

ela.

ela...

ela,

ela:

ela!

lavoro: você. e quero.

au

o cheiro de tudo misturado me faz só imaginar o seu.

bang

e só pra não perder a classe: a taça participa da orgia das tintas.

ins.pi.ra

tão inspiração.

a noite. o vinho. a música. a tinta.
vou te ganhar pra mim.

porque eu mereço.

porque acho que merece.

would you be mine?

quero traçar seu corpo nas telas, com minhas mãos nos pincéis da vida.

arranjo poses inventadas e vontades crescidas dentro de mim desde quando me falaram quem era.

não acreditei e mostrei pra mim que as criadas por mim seriam melhores.



... até aparecer na minha frente, como um trovão dos mais assustadores e preciosos, e acabar com as certezas, as dúvidas e as pinceladas jogadas nas telas ao acaso.

com a taça em mão, desenho o que acredito aparecer quando nos vermos de novo.

beijos na noite não se equiparam ao que aconteceria conosco.

na minha vontade, estaria aqui. e aproveitaríamos a madrugada, como ela deve ser aproveitada: com vinhos, carinhos, mãos, risadas, gestos, pinceladas e camas. e chuveiros. e tapetes. e cozinhas. e músicas e poses e testes e você. e eu. e você e eu. e a gente. e euevocê.

específico.

tão detalhe... e a paixão aparece.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

a-m-a

era ela?



era, né?

era, ué.

ah. bacaninha.

ela é ótima. bacaninha é muito pouco.

putz. cê ama essa mulher.

amo não.

bom... ela te ama.

ama nada!

porra! como não?

ela nunca me amou.

ah para!

claro que não. é tão óbvio.

eu acho o oposto.

e eu acho que quem ama, não faz o que ela fez.
essa insônia

.

essa liberdade que sinto parece mentira. parece uma liberdade de querer. somente desejada antes. só almejada, querida, buscada em tantas outras pessoas, sem nada aparecer verdadeiramente.

agora ela está aqui, comigo. minha sombra. minha nova melhor companhia.

a estrada agora é diferente. não existe você lá no final. não preciso disso pra caminhar. preciso das minhas pernas-livres.

e quem quiser acompanhar, vai acompanhar.





nunca mais me deixo deitada à espera de mãos pra puxar.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

tantas e tantas e tantas crises de personalidade.


acha que engana a quem? - eu sei.


segunda-feira, 17 de agosto de 2009

de mim

você vai?

vou.

mas vai-vai ou vai-passar?

vou-vou.

e ai?

ai que levo uma parte minha nisso ai.

pra ela?

pra ela.

ela vai gostar.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

ele, sempre ele

ouvindo chico



e chico é bom. deus. bom demais.



e chico me dá

terça-feira, 11 de agosto de 2009

people on streets

já cantei em coral
já plantei uma árvore
já fumei escondido
já tomei um porre
já cherei
já usei outras drogas mil
já fiz sexo na frente de outras pessoas
já fiquei com amigos dos meus pais
já quebrei louças por raiva
já dei carinho e tempo a quem eu achava que merecia
já errei julgamentos
já tomei foras
já dei foras
já mudei a decoração de casa em menos de uma semana
já ilustrei um livro
já pintei telas loucamente na madrugada regada a vinho
já tive que ser quem não sou
já mostrei que isso não funciona
já dancei no meio da rua
já tomei muita chuva
já comi floquinhos de neve
já fiz competição pra ver quem aguentava mais pimenta
já cai na rua
já quebrei um dente
já me animei em lugares que nunca imaginaria
já briguei com amigos
já brigaram comigo
já disse eu te amo...


...algumas vezes...

pra você

você e os escritos que tive.

você e as risadas.

você e os sonhos.

você e a paciência.

você e a paciência maior.

e vocês que apareceram, deram-se por uma noite e ficaram na minha vida.

os amores ficaram em mim. pra sempre.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Anaïs Nin

O amor nunca morre de morte natural. Ele morre porque nós não sabemos como renovar a sua fonte. Morre de cegueira e dos erros e das traições . Morre de doença e das feridas; morre de exaustão, das devastações, da falta de brilho

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

cana

voltei a pintar.





e, enquanto a tinta escorria propositalmente, tomando caminhos que só ela decidia, pensei no corpo.





nenhum em especial. corpo de mulher.








o cheiro, a leveza, a pele macia, os contornos... não conheço corpo de mulher feio. - cada um tem um encanto, uma parte tão única que me deixa tonta.








admito... comecei a deixar mulheres entrarem em minha vida tarde demais. mas minha admiração vem de longe. vem dos meu traços, das minhas mãos que não conseguiam deixar de acariciar grafites e pastéis e pincéis e tintas e massas tridimensionais mil.





lembro sempre as delicadezas dos sorrisos. nada me encanta mais que sorrisos. sou capaz de mudar de lugar por isso. (been there, done that)





as mulheres...

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

mulher

tive diversos devaneios de como seria voltar a falar. sonhei com isso. parecia muito real, as vezes...



e, quando finalmente acontece... é o mesmo que conversar com atendente de lanchonete. tudo tão esterilizado, frio. quase automático.



não sei até que ponto tudo foi verdadeiro. você sabe que sempre tive - tenho - minhas dúvidas. e, quando eu estava pra me livrar de você de uma vez por todas, você volta. e volta animada. e volta alucinada. e volta perigosa. e volta lacônica.





e me dizem que nos amamos. e você diz no passado.



você sabe, eu sei. e isso não é só pra você. quem escuta de mim "te amo" é pra sempre.

recado.

já quis fazer de você um livro que pudesse carregar pra cima e pra baixo, como eu bem entendesse.

já quis fazer de você minha verdade.
minha mais perfeita forma e conteúdo. a que eu pudesse recorrer, sempre.

mas a gente se fala. e a gente se estranha. e a gente se desculpa e se finge.


não se iluda, minha cara. se nos encontrarmos, será como se nunca tivéssemos nos tido.

sábado, 1 de agosto de 2009

mistura

tantos corpos e cheiros e toques e respiros que passaram nesses lençóis e tapetes e almofadas, que nem sei.



experiências trocadas num afã de querer que goste mais do que você. um quê de altruísmo. bem de leve. bem de leve.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

...que je t'aime

amor é um troço maluco... - ele disse.

conheci um casal que está junto há 56 anos. e ele nunca pediu sua própria comida em restaurantes e cafés. sempre foi ela.

poxa... parece tão descomplicado, falado assim.

é. passei a noite conversando com eles. me contaram muita coisa. como se conheceram, se apaixonaram, se prometeram e lutaram esses anos todos.

bonito.

...

...

queria um desses pra mim.

amor?

não. frapê.

hm.

esse tipo de amor não existe mais.

sei não. eu digo que amo e, quando amo, é pra sempre.

mas vc já teve algumas, não?

uhum. mas meus amores não somem de mim.

e o que vc diria agora pra essa?

já faz tanto tempo...




(...que je t'aime)

terça-feira, 28 de julho de 2009

lição

não sei se o que vejo, escuto e sinto é o que deve ser visto, escutado e sentido.




and this should be tought

jura?

incomodar, incomodou.

jura?

claro! imagina se, depois de tudo, volta pra minha vida.

quem?

qualquer uma delas. poxa... bem agora que tô em paz.

findo

me apresento assim: nua.

pra você nada é mais importante do que ver o que existe. do que ver o real. a realidade te dá mais satisfação do que o imaginário. e a realidade, com todos os seus defeitos, me dá mais vontade.

- tive algumas com nariz grande, meio torto.

- torto só o nariz? conheço outras coisas tortas, não tão comuns.

- tipo?

- ah, sei lá... acho que a pior de todas as coisas tortas é a personalidade.

- explica.

- explico. é gente dentro de gente, e gente com orgulho dessa gente dentro dela. é gente que não quer amadurecer. é gente que gosta de falar sem sentido.

- ah. mas você não faz isso?

- claro que faço. ou claro que fiz.

- sei.

- última vez foi semana passada, acho.

- uhum.

- é. mas, sabe? sei que foi desnecessário.

- sabe?

- sei. mas quero tanto rever o que é meu. o que tem sentimento junto. o que não é só, sei lá... um baralho...

- baralho?

- é. sabe? conheço gente que acha isso importante. e respeito... mas baralho, pra mim, é papel impresso. se tiver alguma história, aí já é outra coisa.

- ah tá. que nem aquele papel e foto que você guarda? a caixa vermelha? as flores secas?

- deveria era ter guardado mais. tantas lembranças na cabeça... mas gosto dessas coisinhas materiais. o papel e a foto, por exemplo. pensei em rasgar, tacar fogo, jogar fora... não consegui. foi tão importante pra mim. a caixa... o que tinha dentro, tanto faz... mas a caixa guardava toda a esperança que ela teve, sabe? e as flores. poxa... que gesto amável dar flores.

- é... flor é um treco maluco.

- eu bem disse isso já. uma pessoa, amiga... conhecida, na real... me disse que meu apelido é lírio.

- ah é?

- é. tem um significado aí. depois que eu soube... dei uma vez pra alguém. nem foi um lírio-flor. um lírio real, eu digo. foi um origami. mas esse, pode ser que exista para sempre.

- é... se elas guardaram o que você deu pra elas. assim como guardou o que elas deram pra você.

- o que elas me deram, só eu sei. o que eu comentei com você é muito pouco.

- e não busca mais nenhuma de novo?

- não. gosto das memórias boas que tenho delas.
- são únicas e muito minhas. tão minhas que posso jogar tudo fora. elas ainda vão ser minhas.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

ah, minha querida...


se soubesse por quantas vezes não te odeio. se soubesse por quantas vezes apenas senti medo.


no começo, medo de te perder. depois medo das suas mãos, nunca prontas para o carinho. e hoje, honestamente, medo de passar por tanto de novo.


não ia aguentar.

na hora do café

são tantas as conversas, tantas as risadas e choros e afagos que tenho certeza do grande amor que sempre existiu.

você admite defeitos. defeitos, por deus! coisa tão rara...

e me conta a sua vida, repetindo sem parar as mesmas histórias, que pareço saber de cor. e não me incomodo. a cada vez que o faz, seus olhos parecem ficar mais bondosos.


sei que sabe do meu passado, do meu presente. mas não me julga, assim como não é julgada por mim. que delícia tudo isso.


fica animada de me ensinar as mais bobas feituras de mão. mas para não parecer tão bobo assim, mostra que na minha vez apertei menos do que deveria o nó. só me dá mais vontade de ficar por perto.

sabedoria e delicadeza.

ah...

se te pego me olhando assim de novo...

sábado, 11 de julho de 2009

rc

olha...

sei que tá em outra. sei que deve estar incrível. e sei que é mentira. assim como foi comigo.

ela escuta as mesma cantadas. e tem os mesmos apelidos. eu sei. e você sabe.

mas, wtf...

"isn't she lovely"

sexta-feira, 10 de julho de 2009

busca

me disse para que tentasse.

eu disse que não o faria.

me perguntou o que eu tinha a perder.

respondi que hoje, nada.

mas pensei e decidi que não tentaria porra nenhuma. ah! que saco isso. a gente mostra, se desnuda e o outro, todo pimpão, finge que não vê.

ela tá com outra. mas tenta, por favor. essa daí faz mal pra ela. e é um saco.

ela que fique com o saco na vida dela.

eu to em outra. e outra pessoa. e outra mulher. sim, mulher. madura. resolvida. sem pudores e constragimentos. sem problemas com o passado. passado ela carrega. assim como eu. e podemos conversar sobre nossos fantasmas sem problemas. porque uma não faz cena pra outra. e uma dá o que a outra precisa.

e a uma que precisa também recebe. e a troca é toda verdadeira. a troca é toda humana-mulher.

mulher-gente que me fazia falta.

pode não ser, mas tá sendo agora. e isso conta.

ah, se conta.

errata

"deus, como eu paro de sentir isso?"

- minha criança... os sentimentos fazem parte.

- eu sei, mas nem sempre são bons.

- te coloco essa pessoa para que fiques melhor.

OBRIGADA, DEUS.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

nova dupla

deus, como eu paro de sentir isso?

quarta-feira, 24 de junho de 2009

passado

em um momento masoquista puro, decidi rever as lembranças. as fotos, os textos, os presentes.

gostava de tudo, mas as palavras escritas sempre foram minha paixão. acredito que escreve-se como se sente. mas não você. não era sentimento aquilo tudo. era um vômito de tanta coisa. e isso era o que eu não entendia.

encontrei aquele poema. no papel sempre ficou guardado. algumas coisas eu simplesmente não jogo fora.

e comecei a pensar. e discuti com outra sobre.

- sabe? eu não me livro das minhas lembranças.
- e por que? quer ficar revivendo tudo? que breque na vida!
- não é bem por aí. é mais a saudade do carinho que aquilo traz.
- ...
- verdade! guardei a caixa com a carta e as bobagenzinhas também.
- mas isso foi ela quem te deu?
- foi nada. foi outra. as coisas dela você já sabe quais são.
- ...
- e guardei as flores vindas de você.
(sorriso)
- guardei o presente que comprou pra mim também.
- olhalá! tá vendo?
- sei lá. foi importante.
- pois é isso mesmo.

mas, ninguém, nunca vai entender as lembranças.

espera

tinha certeza que você me tiraria de um buraco medonho que cavei pra mim.

te disse:
- olhalá... a gente até podia dar certo, heim.

você respondeu:
- bem que eu queria. mas agora tá complicado.
- complicado? complicado tá você. nesse termina-não-termina.
- olha só quem diz!

e aí, nos beijamos. e foi como os outros. foi bom e foi pra esquecer. a noite escura, as pessoas passando na rua e não aprovando em nada a cena. e as mulheres das nossas vidas. a minha e a sua.

já te disse que poderia esquecê-la contigo. você disse o mesmo.

e, então?

- terminou?
- não.
- ah tá. achei que... enfim...
- é...
- mas vocês tão bem?
- é...
- hm. um café qualquer hora?
- uma cerveja. ou vodka. ou cachaça.
- claro.

terça-feira, 23 de junho de 2009

em ano

tristeza é um treco maluco.

ninguém gosta de sentir, mas, quando aparece, a gente cuida dela. dá carinho, música, descanso.

dá texto, dá imagem.

alegria não. alegria a gente bota pra fora. vai atirando pra todos os lados, na cara de todo mundo. alegria é pra curtir com outros.

e a tristeza que engole, fica na gente. pra gente e guardada. terapia nem adianta. terapia não é com todo mundo. é você e o nego que estudou pra te ouvir. nem conselho rola direito.

e mais um pouquinho de cuidado. e, de repente, você se vê fazendo altas asneiras. coisas que tinha prometido não fazer mais. mas é um ciclo. fica tranquilo. vai passar.

na alegria e na tristeza. puta bobagem.

terça-feira, 16 de junho de 2009

cca

tem gente que insiste, não? tenta...

joga baldes e baldes de água fria - num tempinho assim pode ser muito cruel, enfim. para de falar. para de receber ligações. para de...

bom. ou diz que, né? porque, na real, nessas horas, tu acretida no que dizem.

aí vai tudo pro saco: os sonhos, as aventuras, o tesão. e você acha que, naquele pedacinho tá tudo igual. afinal, já tinha passado.

e, cara... do nada você descobre que tem uma fênix pelos ares. bem!!! uma fênix poderosa. a bicha vai toda animada entrar nas histórias de novo. bem do tipinho: falem mal, mas falem de mim.

e você que deixou pra trás o que podia incomodar pega lá na gaveta o carimbo escrito espelhado "trouxa" e dá uma bem dada na testa.

depois raciocina... nem tem nada mais não. tá pensando nisso por que? e aí, se responde: "porra... porque a criatura mentiu!"

e você, então, vai atrás do tempo perdido. e volta a falar com um grande afeto. desafeto dela. o afeto era seu. e foda-se, né? você, pelo menos, foi honesta.

sábado, 6 de junho de 2009

na noite

é engraçado como parece que todos torcem por alguma coisa que nem sei.

explicar o que houve é muito complicado, tendo em vista que é tão sentimento. explica isso aí que você sente: quero ver só!

to numas de viver.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

...

esse mundinho l ainda acaba comigo!

azedo

e aí foi tudo...

sabe? a palavrinha que faltava na minha cabeça. essa coisa dura que não queria entender muito bem. mas aí, ela veio e, sei lá?

manja quando o encanto acaba?

quer dizer, na real, não acaba, né? acho que transforma. mas o mais maluco disso tudo é que transformou mais uma vez. parece que foi pouco. mas quer ver só uma coisa?

passou de admiração pra paixão; da paixão pra uma coisa gostosinha. disso aí, pra um amor delícia. do amor é que vieram vários causos. esses causos trouxeram confusão. da confusão vieram as outras. com as outras, atrelamos a desconfiança. da desconfiança, veio a mágoa que, por sua vez, trouxe o fim.

tudo bem que foram diversos, vários, inúmeros fins. nem acreditavam mais em mim, sabia?

mas algum tinha que ser verdadeiro... e foi esse fim, esse fim da palavrinha escrita por você que trouxe - finalmente! - o entendimento.

meu amor fica pra sempre. mas guardado. de mim saberá apenas quando quiser demais. e pelos outros, claro.

não que seja um assunto assim, muito interessante não. pelo menos, a recíproca é verdadeira. do meu lado aqui, ó... não acho mesmo.


beijos, amor. se cuida bem.


Ausência
Só desejo paz e o silêncio de minh'alma.
Nada mais.
Se ainda choro a tua ausência?
Inevitável seria negar.
O que não significa que não haja cura
Para tantas lágrimas lançadas em vão.
(Adriane Muilaert)

... e houve.