quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

efeitos

me surpreende a facilidade que você tem de aprender com erros. mesmo que esses erros sejam erros para mim. mesmo que sejam acertos para você.

me surpreende você me responder pacientemente as mensagens babacas que te mando durante o dia com o óbvio objetivo de apenas te sentir mais perto.

saio do chão a cada troca de carinhos e risadas com você.

me surpreende a sua capacidade de sonhar junto. e com "junto" quero dizer que, por você, eu sou capaz de mudar meus planos. assim como você trocaria alguns objetivos para alcançar alguns meus, juntas.

me impressiona a falta de ar que eu ainda tenho a cada vez que me lembro de algumas cenas, tão profundamente gravadas na minha memória.





na verdade:

me surpreende, me impressiona, me tira do chão.

você.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

três em um

sobre a noite anterior, procuro explicar, mas as palavras me traem.

- não podemos.
- como não? qual seria o problema?
- outros estão envolvidos.
- isso é coisa da sua cabeça.

foi diferente. foi único. não. não espero que aconteça de novo. não é isso que classifica a unidade? um? uma vezinha só? vezinha, não. nada em diminutivo para o que aconteceu em mim.


- acho melhor não nos encontrarmos hoje.
- cansei das suas mudanças de humor.
- engraçado isso, de mudanças de humor, terem vindo de você.
- hoje sou mais centrada.
- então fiquemos assim: você centrada e eu vivendo.


um troço maluco. já sentiu que pode morrer depois de alguma coisa tão completa, tão de deixar cheia?

- eu sei que já posso morrer. vivi meu amor.
- não diga isso. não exagere.
- mas é verdade.
- e aquele texto da dramaturga que passou?
- a que morreu cedo?
- uhum. era mais nova que eu.
- era sim. mas era menos forte.
- não sei quem inventou que sou forte. não sou. pareço mais um bambu de pipa.
- como assim?
- com vento, lá longe, suporto muito. se mãos pesadas encostarem em mim, no entanto, muito fácil é me quebrar.
- você anda lendo o que pra ter essas ideias?
- um best seller.
- não brinca.

.
.
.

- você não gosta de transar comigo sóbria.
- de onde você tirou esse absurdo?
- é o que tem acontecido.
- bicho, não viaja.
- você a ama mais.
- a gente nem se encontra mais!
- você a ama mais.
- eu te amo completa.

.
.
.

mal sabia eu que tudo isso era só um ensaio. um ensaio para o que me acontece agora. recebi o papel, ensaiei, apresentei e sofri o amargor de ter saído do palco na época que julgava cedo demais.
e então, apareceu você.
eu tinha um colar. um colar com um espaço para escrever um pedido e levar junto o tempo todo.
e eu pedi você. perdi o colar e você apareceu na minha vida.
foi bem isso mesmo.
e ontem, ontem!
ontem aconteceu um gozo com paz.
acho que era isso que eu estava tentando explicar.
não nos atracamos, não fizemos nada de mais.
foi você, com seu jeito. foi pacífico, foi clarão. no meio do que muitas vezes, é tão, mas tão, que peço que pare de encostar. ontem não. ontem!
foi diferente. foi macio. foi com você. e agora não tem ensaio.

agora é pra valer.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

rô (por que não?)

você me traz muita força. não me deixa desistir, por mais que isso pareça mais simples.
sempre mostra o quanto seria mais difícil ainda.
por questões nem sempre minhas, e, quando o são, mais ainda que me levanta.


você tem um sorriso de aquecer corações.

você tem olhos e mãos bondosas e um espírito fora do comum de belo e, apesar de saber, não usa essa sabedoria para nada que não seja o bem.

você é uma das mulheres mais transbordada de amor, por mais que às vezes não pareça.

você é a irmã que não tive e pude conquistar com esse meio jeito de criança briguenta e cheia de mimimis.

você deixou de ser uma parceira para ser um pedaço de mim.



te amo pelas nossas conversas, brigas, risadas, por conseguirmos um tanto de coisa juntas, por engrandecermos uma à outra quando conquistamos o que queremos separadamente, por deixarmos de lado, juntas, o que ou quem nos faz mal e sabermos, mais uma vez juntas, quem nos faz bem!

obrigada por tudo, minha grande amiga!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

uma saudade.

nhenheca. derivação de boneca.

era assim que me chamava.
aquela mulher linda, de uma bondade sem tamanho, sem precedentes.

claro que tinha seus defeitos. para conseguir o que queria, fazia quase tudo. era uma sedutora.

a pele macia, os olhos lindos, a mão sempre cuidada, a preocupação com todos. principalmente comigo.






.
.
.

minha avó. a mulher mais maravilhosa que existiu. uma pena ela não estar aqui. gostaria de passar minha felicidade atual para seus ouvidos sempre dispostos a prestar atenção e compreender.

linda. linda.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

om

ando apreciando umas leituras quase pessoais

e descubro que você é meu rio
minha verdade, meu presente

seu passado é só seu. seu futuro é só seu, mas acompanho de pertinho. quero chegar ao mar contigo.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

conchinha

adoro quando nossas noites tornam-se batalhas intermináveis de abraços

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

estante

a menina que tanto subiu degraus
finalmente se viu em outro andar

bonito, arejado
com paz
com carinho
com novos olhares e desejo antigo do amor

amor bonito
leve
novo de novo e de novo!

amor com calma
mas apressado

pressa de juntar tudo
pressa de juntar cama
de juntar toalhas
de juntar escovas
e livros. todos misturados. ainda bagunçados, mas pertinho.


sempre soube que amor era juntar.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

kei

veio de surpresa. com uma admiração logo no comecinho. que não podia passar muito disso. não, senhora!
veio uma raiva externa. com um perdão quase desconfiado.

encontros espaçados sempre me deixaram boquiaberta. sempre te achei linda. sempre te achei um absurdo de interessante.

vieram mensagens, uma mais cutucante que outra.
veio uma ligeira decepção - das duas! como toda uma noite e nada??? parecia que não sairia coelho desse mato.

até que, num beijo, no primeiro, todas as outras foram ficando pra trás.
a cada noite próximas, a cada surpresa, a cada conversa...

um medo que me percorria o corpo todo de deixar tudo isso tomar conta. mas, sempre fui contra esse medo. muito racional pra mim.

e te pedi em namoro
e te dei flores
e te disse que te amo
e casamos

e a cada dia, eu me apaixono mais uma vez



pela mulher mais perfeita pra mim. a que se encaixa na minha mulher ideal. a única que me encanta, desde muito, muito, muito tempo. a única que não tive dúvidas.


casamos de morar juntas.
mas te pergunto, publicamente...

casa comigo? de verdade? de vida e amores e choros e risadas? de passado como passado e futuro só nosso?




amo você
mais e mais.



e pünkt

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

enfim

noites e noites só de você

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

parte das manhãs

um monte de coisas velhas, surradas, gastas, sujas, pesadas.

que ela fez?

foi lá, apaixonou, pegou tudo isso, juntou no coração, largou em um arquivo morto e, de repente, todas estavam lá para serem usadas da forma mais pura e simples:

com quem tem e merece e quer o amor. e só o amor.


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

hint

em todo momento que olho, vejo mais do que quero descobrir

a maior vontade é a de gritar para o mundo: "agora sim! é ela!"
sei que muitos desaconselham


mas quem é você para dar palpites sobre amor?

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

eu

hoje, com querências e amor renovado
alguma atitudes anteriores
parecem ter sido protagonizadas
por qualquer outro que não
o detentor dessa vida nova

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

quem diria...

ter o coração preenchido totalmente!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

inhale

acho que tem coisa nova dentro

quinta-feira, 21 de julho de 2011

#NOT

eu tenho um troço de decidir por textos se apaixonei

e, dessa vez pareceu. mas texto nenhum me veio.


então, não!

terça-feira, 12 de julho de 2011

alambique paratiense

- oi?

- oi.

- me contaram que essa é a melhor forma de se começar uma conversa.

- que forma?

- com "oi".

- ah tá. tudo bem contigo?

- ponto pra mim. tudo ótimo. sorvetinho?

- não. fico na pinga com mel mesmo. valeu.

- topa uma passeada pelas ruas dessa cidade?

- topo demais.

- isso tudo proporciona tanta coisa boa.

- acho que tô meio bêbada já.

- é. deve estar. faz tempo que te vejo com copos renovados de pinga com mel.

- e mesmo assim veio papear?

- mesmo assim. vc mistura a pinga e o mel bonitinho.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

agora sou da USP

esse post não tem nada de nada!

só pra deixar documentado que passei! agora, rumo à arte educação!

quinta-feira, 30 de junho de 2011

entre atos

que será que sabia? O que mais podia querer saber, se tudo já tinha sido dito?

Não tenho mais forças nem amargor de boca pra cuspir na sua cara.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

tears

houve um tempo
em que minhas lágrimas exageradas
não me deixavam mais
com cara de torpor monstruoso

cara de exagero



houve um tempo


esse tempo não existe mais
e agora, acordo
monstruosa

quarta-feira, 15 de junho de 2011

topo

ela olhava para aquela escada imensa sem saber muito o que pensar. deveria subir? se sim, deveria ir até o fim? deveria ficar naquele lugar, já que estava mais ou menos confortável?

decidiu ficar. na verdade, acabou ficando. e tempo foi passando em forma de poeira acumulada. aqueles grãozinhos foram deixando tudo meio sujo, meio feio.

e ela lá, toda confortável com o cheiro e a cara do lugar.


e ampulheta e ampulheta...




e então, começaram a aparecer mãos e corações sem que ela pudesse entender muito bem o que ocorria. outras sujeiras apareciam naquele lugar sem que ela quisesse.

"ora! essa é minha areia! minha poeira! quem são vocês para acumular mais e mais? esse espaço é meu!", gritava a menina.

"não estamos invadindo nada! isso tudo você precisa passar. sempre vai precisar. aumentar a sala, limpar tudo, subir essa escada."

"que escada o que? estou perfeitamente bem aqui embaixo."


e realmente estava.
até que todas as outras sujeiras começaram a grudar em seu chinelo, ficar por baixo de suas unhas, foder com toda sua pele.

sem aguentar mais, ela subiu alguns degraus. cambaleante.

olhou para trás e percebeu que o que estava a incomodá-la, havia ficado lá embaixo.
e ela decidiu descansar.

mas descansar em escadas não é lá muito cômodo... e ela decidiu que subiria mais. muito mais. até lá em cima.



e, a cada dia, a menina colocava seu chinelo e subia um tanto a mais. e a cada dia, ela ficava mais e mais afastada daquela sala que agora mais parecia um porão.




e respirou.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

ode

sem entregas imediatas

apenas aos deuses.


como me ensinou. de meios e finais e significações.

acordo com olhos inchados e coração renovado.


quiçá para te amar novamente.
quiçá nova gente.




conhecendo o mundo
com todos os envolvidos nesse processo
com artes e poesias
com guirlandas e clichês


natais e anos-novos. anos-novo? ano-novos? ou, gramática ingrata, anonovos?


vai saber.
vai entender.



entender?
nunca.
somente a mim e bem pouco.



aos outros entrego meu amor!


com todos os desesperos que sinto
com todas as brigas que causo
com todos os olhares que carrego


com todo meu mimo






você pode ser feliz com isso?

cont.

e deveria ser leve. pelo simples fato de que deveria ser só e somente








sentimento.

falta

e ela tem significado.

que vai sendo destruído a cada falta de carinho.



e, se isso for infantil e menosprezado por outros, que seja.



sou eu quem sinto. e é forte.
e é pesado.

e pode ser leve.

entregue

tanta coisa ruim destruída num final de semana



tanta coisa boa em dois dias tb destruída

sexta-feira, 3 de junho de 2011

necas de pitibiriba

S. diz:
quero sua ajuda

G. diz:
em que?
manda.

S. diz:
pra começar a usar: borocoxô, brotinho, bulhufas, patavinas, chato de galocha e pombas

G. diz:
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
nossa.
ri alto aqui.

S. diz:
rs. mas é!

G. diz:
combinado.
hahahahaha

S. diz:
bulhufas eu PRECISO.
sério
gente. bulhufas
não é ótimo?
só a palvra traz todo o significado

G. diz:
eu falo bulhufas volta e meia
mas só quando realmente nao entendo patavinas do que as pessoas dizem

S. diz:
gente! BULHUFAS, sabe?
presta atenção em como se escreve
a palavra é incrível

G. diz:
sim sim sim
e tem uma sonoridade incrivel

S. diz:
BU-LHU-FAS
tipo... o "bu"
é altamente sonoro
e o "lhufas" é quase um tapinha na cara da pessoa. tipo:
"bu": entendi picas do que cê tá falando e vou cagar e andar pra isso
"lhufas": e agora "watch me go"

segunda-feira, 30 de maio de 2011

warning

eu agora não sou mais da mesma parte do mundo...

agora é assim:
eu NÃO me entrego mais.
eu NÃO fico com uma pessoa mais.
eu NÃO tolero que peguem no meu pé.


sem mais.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

manual

conquistar um mulher não é trabalho dos mais difíceis. você precisa de:

1 - ouvidos. escute sempre e escute bem. se ela estiver interessada também, passará a te contar coisas tão íntimas quanto poderiam estar em sua alma.

2 - gentilezas. isso acontece sempre depois do ouvido. gentilezas comuns não bastam. puxar a cadeira, abrir a porta do carro... isso tudo pode ser até bacaninha, mas não é suficiente. gentileza, nesse caso, é de coração para coração. tome cuidado com o que ouviu e siga seus planos com ela, sem pisar (demais) na bola.

3 - mimos. terceiro passo na conquista. depois de conseguir que ela lhe dê a devida atenção, é hora de ganhar a garota. pode ser uma mensagem bonitinha de manhã, pode ser uma flor. pode ser um café na cama, um livro, uma música dedicada...

4 - batalhas. agora vem a parte que parece difícil, mas não é. essas batalhas são os entendimentos de uma com a outra. nada de específico para poder escrever aqui, portanto. mas esse momento é crucial. é nessa hora que o item número 1 começa a ser esquecido. é nessa hora que os problemas começam. vocês se esquecem, vocês se magoam com coisas que pra uma são pequenas e pra outra são gigantes. e aí que partem para briguinhas que aumentam e viram brigonas. e, se isso não for resolvido, você tem tudo para perdê-la.

para que isso não ocorra, vão aí alguns passos:

1 - ouvidos. escute sempre e escute bem. se ela estiver interessada também, passará a te contar coisas tão íntimas quanto poderiam estar em sua alma.

2 - gentilezas. isso acontece sempre depois do ouvido. gentilezas comuns não bastam. puxar a cadeira, abrir a porta do carro... isso tudo pode ser até bacaninha, mas não é suficiente. gentileza, nesse caso, é de coração para coração. tome cuidado com o que ouviu e siga seus planos com ela, sem pisar (demais) na bola.

3 - mimos. terceiro passo na conquista. depois de conseguir que ela lhe dê a devida atenção, é hora de ganhar a garota. pode ser uma mensagem bonitinha de manhã, pode ser uma flor. pode ser um café na cama, um livro, uma música dedicada...

4 - batalhas...

direito de amar

(...) "não era certo odiarem os judeus, mas não os odiavam sem motivo.
é que o motivo não era real. era suposto. o motivo... era o medo."

(...) "vamos pensar em uma outra minoria. uma que... pode passar despercebida, se necessário. há minorias de todo tipo. loiros, por exemplo. pessoas com sardas. mas uma minoria é considerada como tal só quando constitui um tipo de ameaça à maioria. uma ameaça real, ou suposta. e é aí que reside o medo. e se for uma minoria de certo modo invisível, então o medo é muito maior."

"se for um mundo sem tempo para sentimentos, eu não quero viver nele"


trechos retirados do filme "direito de amar", de tom ford

quarta-feira, 25 de maio de 2011

espero algum dia saber os sentimentos todos. sem surtos nem decepções.

e espero, de coração, que vc saiba o quanto me machuco e passe a respeitar isso.






por obséquio.

terça-feira, 24 de maio de 2011

alma

me curando de todas. inclusive DELA.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

a mulher ideal (adendo)

...

e, por favor. por favor.

sem passividade.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

#

e, de madrugada


recebendo notícias e elogios e tudo o que vem com isso






e percebo que não

segunda-feira, 9 de maio de 2011

#fail

isso tudo...


não me deixou com mais medo.
me deixou com dúvidas...

dúvidas de quanto te amo
de quanto vc me ama
de se tudo pode dar certo.


hoje durmo com a sensação de fracasso total
afinal, pra que um desgaste imenso, se não acredita?

se prefere opiniões alheias?
se prefere possíveis amizades a isso que podemos ter (poderíamos ter tido)?

quero tanto acordar com o amor renovado.

terça-feira, 3 de maio de 2011

ordinary

esse seu nome comum, cretino de tão usual.
aparece em músicas, filmes, livros, placas de caminhão!

merda! merda! merda!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

service

graças a deus não te tenho perto!

e saudades de você só rola quando existe na minha vida.
não tenho mais!

terça-feira, 26 de abril de 2011

a mulher ideal

ela é forte e sensível
ela se dá bem com minha família
ela se dá bem com meus amigos e meus gatos e meu jabuti
ela é linda para mim
ela lê e chora e ri com os escritos
mas ela sabe falar de bobagens...


ela divide músicas comigo
ela gosta de café na cama e flores
ela também quer fazer tudo isso por mim
e mais e sempre...

ela não é alta
ela não é loira
ela, provavelmente, tem alguma tatuagem
ela quer viajar
ela sabe o valor do dinheiro,
mas não tem dó de gastar com o que gosta
ela quer ganhar a chave da minha casa...

ela quer casar
ela quer morar comigo
ela quer beijinhos e carinhos sem ter fim
mas sabe que tem hora pra tudo...

ela não grita quando canta
ela canta bonitinho,
mas não é profissional
ela dança!
e ela me leva
e me ensina a levar
porque ela sabe que uma mão lava a outra
tanto na dança, quanto na cama...

ela curte saber mais e mais
e ela vai ler esse texto e gritar quem ela é
sem se esconder por trás de comentários
que eu não tenho como saber

segunda-feira, 18 de abril de 2011

ambig

pensei tanto.
falei tanto de você. e dela.

vcs ainda se misturam.

e meus textos ficam cada vez mais de vcs.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Relacionamentos - Arnaldo Jabor

(...) E nem sempre as coisas são como você gostaria que fosse... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver. Se alguém vier com este papo, corra, afinal você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível. Na vida e no amor, não temos garantias. (...)


ah, jabor, jabor...



bem que eu digo isso. ainda bem que tem gente no mundo sem medo de gostar!

terça-feira, 5 de abril de 2011

conversa

f: que irônico, não?
f: não, não foi pra vc!

sá: foda ter que explicar...

f: chato ter que explicar!

sá: pô. tem gente que acha muito que é o centro da sua vida! difícil isso...

sexta-feira, 1 de abril de 2011

PORRA!

como se tivesse saindo toda a pele
desencostando doído dos músculos
com choques e o que mais existir

e aí vem a cola...

e ajuda. mas não é mais novo.
não é mais intocado.
nem mais leve.

e ela não vai entender
vai acreditar no próprio coração


eu digo: "eu também acredito no meu coração!"


e ele sempre, sempre querendo ser preenchido.
e sempre, sempre esvaziado...

quinta-feira, 31 de março de 2011

formiga

eu tenho tanto
pra lhe falar
mas com palavras

(som de disco riscando muito)

sabe? conheço gente nova todos os dias. vc fica cada vez mais distante.



quase respiro.

terça-feira, 29 de março de 2011

tempo

(...)

- acho que sim...

- para com isso!

- mas é.

- justo quem!

- justo quem sim. qual o problema? o que passamos? já passamos, ué!

- eu tenho medo do que possa te acontecer...

- eu também. mas tenho mais medo de ter imaginado o que acho que senti. dela.

- dela? ela também?

- pareceu tanto.

- porra! se cuida.

- acho que pode ficar tranquila... deve ter sido surto meu. deve ter sido. surto...

- eu sempre achei que não tinha acabado.

- é impressionante o repelente natural das duas.

- e a...

- atual?

- é...

- linda, linda. não sei quanto aguento não. mas é.

- pô. não sei mais o que dizer...

- nem meu coração...

-

sexta-feira, 25 de março de 2011

sem título

porra! nunca mais vou poder te falar o que preciso?

nó na garganta...

perfeita

sabe quando vc pensa três dias depois na resposta que deveria ter dado?

terça-feira, 22 de março de 2011

rapidinha

e essa vontade imensa de fazer merda?


guardo onde?

terça-feira, 15 de março de 2011

pra entender

difícil dizer o que tem aqui guardado de vc. de vc em mim.

quer dizer,
é bem simples.

eu não consigo é dizer pra vc.

o tempo todo acho que vc vai acabar fugindo.
eu tbm tenho medo, sabe?

mas meu medo tá ficando molengo, como ficávamos as duas bem.

molengas tiranas que fomos.
um troço muito maluco.

o que é pior, é que parece que tem coisa aí tbm.

e eu nunca vou saber...



é. vamos acabr ou juntas, ou sozinhas. amizades infinitas, mas sem alguém para dvidir de verdade cama, mesa e banho...!

s.trip

bateu saudade,

e foi aquela saudade de sentiro cheiro, o toque, de querer o corpo junto. nada necessariamente, nem intensamente sexual. mais puro que isso.

aí, ela foi fumar um ciharro - a bebida não cairia bem naquele momento. precisava de algo que a matasse mais rapidamente.

aconteceu de o cigarro não ser o que espereva. só deixou o cheiro característico nos dedos.

então ela viu aquele lugar sujo. e resolveu entrar. sozinha.

- "kalimera"

- boa noite.

- ah! estrageira! boa noite!

- quanto?

- entre, entre. temos preços especiais para pessoas em sua condição.

- hm. que seria?

- esse olhar perdido.

- muito poético, mas pq os preços especiais?

- precisamos disso aqui, per say

...

ela viu o que quis ver. encontrou aqueles corpos judiados, implorando atenção, mais atençao, mais notas menores.


- olá.

- ... (aceno de cabeça)

- faz tempo que não vejo uma mulher aqui.

- vc pode fingir que não viu e passar reto.

- vc é engraçada. inglaterra?

- parece?

- seu sotaque oscila.

- muita coisa em mim oscila. mas ok. pode ser.

- vc me paresse interessante. posso lhe oferecer uma bebida?

- vá em frente.

- o preço será seu hálito.

- vai fundo.

terça-feira, 8 de março de 2011

veneza grega

era linda. linda. pros olhos de quem passase, talvez nem aparentasse tanto, mas a cativou.

tantos lugares que conversaram sobre. tantos amores que vieram e foram. e elas ali, naquele bar com tanta beleza passante.

frescura do momento, pediram bebidas. bêbadas já estavam. então, que mal faria?

e conversas jogadas fora, cada uma com seu raio de felicidade de minutos aparecendo.
até que decidiram: manteriam-se em contato para que pudessem usufruir de suas próprias companhias mais e mais vezes.


esses amores de carnaval...

quarta-feira, 2 de março de 2011

só você

ela sente da mesma forma que eu.
entendi agora como que podemos nos amar ainda, de uma forma nova.
coisa que você se mostrou absolutamente incapaz.

não digo de a ter de volta.
digo de tê-la na minha vida. e, quer saber? faço questão.

ela se mostra incrivelmente amável, preocupada, doce, forte e indefesa, tudo ao mesmo tempo.
nada de máscaras tão pesadas quanto as suas.

mãozinha... vc vai acabar solitária. sai dessa.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

saia

o texto humilhação volta para atormentar de novo

odeio covardia!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

trov(ão)

existem duas torres que alcançaram essa nuvem.

as duas se quebraram por tempo, cada uma a sua maneira, minimamente trincadas.

a nuvem lá, toda por cima.

de repente, tudo desabou em um tornado.


desespero e tristeza resultaram disso tudo.
e a nuvem e a nuvem


então a nuvem ficou cheia.
e derrubou toda uma coisa guardada.
todo um aguaceiro.

e ela, pela primeira vez, chegou às torres.
as duas paradas. impávidas. supremas.

a nuvem se desfazendo e nenhuma torre!

ebulição


e, novamente, nuvem se mostra refeita. reaparecida. renascida!


e as torres...
ah! as torres...

cheias de histórias.
enxergando a nuvem de qlq patamar que escolham.

a nuvem sem saber a qual proteger de sóis e chuvas

uma, amarela.
outra, vinho.

cada qual, com sua beleza e seu defeito.

uma sem topo, a outra sem alicerce.

e a nuvem...
sempre
sempre
sempre

em busca de...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

grande amor

hj tinha certeza que ia dormir com um sonho real...