quarta-feira, 22 de julho de 2009

na hora do café

são tantas as conversas, tantas as risadas e choros e afagos que tenho certeza do grande amor que sempre existiu.

você admite defeitos. defeitos, por deus! coisa tão rara...

e me conta a sua vida, repetindo sem parar as mesmas histórias, que pareço saber de cor. e não me incomodo. a cada vez que o faz, seus olhos parecem ficar mais bondosos.


sei que sabe do meu passado, do meu presente. mas não me julga, assim como não é julgada por mim. que delícia tudo isso.


fica animada de me ensinar as mais bobas feituras de mão. mas para não parecer tão bobo assim, mostra que na minha vez apertei menos do que deveria o nó. só me dá mais vontade de ficar por perto.

sabedoria e delicadeza.

Nenhum comentário: