sexta-feira, 18 de setembro de 2009

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tanto que esperei.
tanto que consegui.




te procurei em muitas. não te achei nunca.


encontro o sorriso entremeado por passados e presentes tão significativos.
e a música. alta e insistente. e alta. muito alta! repito.
tantos olhares me alcançaram. volúpia e sabores no meio do caos todo.
te aviso? não. me diz? sempre.
e pra que?
me lembra o meu passado. que não quero no presente.
meu presente é pra ser livre. pra ser alegre. pra ser leve.
e taca a ter passado e taca a ter peso.


é tanta confusão que fico um tanto perdida.


te vejo linda. sempre. a todo momento que percebo só te acho assim: linda.
com ou sem adornos. limpa ou suja. mas sempre feliz. e diz que me ama.

hoje não consigo.
tem parecido mais do que aguento. tem parecido tão mentira. tão conto.

quero ligar pra ela e falar muito. ela ia entender, sabe?

- cara... volta aqui.

- tô chegando.

- te juro que fico do seu lado.

- eu sei que sim.

- mas preciso de um ombro agora.

- dá pra sacar na sua voz.

- vem logo. depois te visito em outras ocasiões.


quero de verdade. você.

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