quinta-feira, 25 de junho de 2009

nova dupla

deus, como eu paro de sentir isso?

quarta-feira, 24 de junho de 2009

passado

em um momento masoquista puro, decidi rever as lembranças. as fotos, os textos, os presentes.

gostava de tudo, mas as palavras escritas sempre foram minha paixão. acredito que escreve-se como se sente. mas não você. não era sentimento aquilo tudo. era um vômito de tanta coisa. e isso era o que eu não entendia.

encontrei aquele poema. no papel sempre ficou guardado. algumas coisas eu simplesmente não jogo fora.

e comecei a pensar. e discuti com outra sobre.

- sabe? eu não me livro das minhas lembranças.
- e por que? quer ficar revivendo tudo? que breque na vida!
- não é bem por aí. é mais a saudade do carinho que aquilo traz.
- ...
- verdade! guardei a caixa com a carta e as bobagenzinhas também.
- mas isso foi ela quem te deu?
- foi nada. foi outra. as coisas dela você já sabe quais são.
- ...
- e guardei as flores vindas de você.
(sorriso)
- guardei o presente que comprou pra mim também.
- olhalá! tá vendo?
- sei lá. foi importante.
- pois é isso mesmo.

mas, ninguém, nunca vai entender as lembranças.

espera

tinha certeza que você me tiraria de um buraco medonho que cavei pra mim.

te disse:
- olhalá... a gente até podia dar certo, heim.

você respondeu:
- bem que eu queria. mas agora tá complicado.
- complicado? complicado tá você. nesse termina-não-termina.
- olha só quem diz!

e aí, nos beijamos. e foi como os outros. foi bom e foi pra esquecer. a noite escura, as pessoas passando na rua e não aprovando em nada a cena. e as mulheres das nossas vidas. a minha e a sua.

já te disse que poderia esquecê-la contigo. você disse o mesmo.

e, então?

- terminou?
- não.
- ah tá. achei que... enfim...
- é...
- mas vocês tão bem?
- é...
- hm. um café qualquer hora?
- uma cerveja. ou vodka. ou cachaça.
- claro.

terça-feira, 23 de junho de 2009

em ano

tristeza é um treco maluco.

ninguém gosta de sentir, mas, quando aparece, a gente cuida dela. dá carinho, música, descanso.

dá texto, dá imagem.

alegria não. alegria a gente bota pra fora. vai atirando pra todos os lados, na cara de todo mundo. alegria é pra curtir com outros.

e a tristeza que engole, fica na gente. pra gente e guardada. terapia nem adianta. terapia não é com todo mundo. é você e o nego que estudou pra te ouvir. nem conselho rola direito.

e mais um pouquinho de cuidado. e, de repente, você se vê fazendo altas asneiras. coisas que tinha prometido não fazer mais. mas é um ciclo. fica tranquilo. vai passar.

na alegria e na tristeza. puta bobagem.

terça-feira, 16 de junho de 2009

cca

tem gente que insiste, não? tenta...

joga baldes e baldes de água fria - num tempinho assim pode ser muito cruel, enfim. para de falar. para de receber ligações. para de...

bom. ou diz que, né? porque, na real, nessas horas, tu acretida no que dizem.

aí vai tudo pro saco: os sonhos, as aventuras, o tesão. e você acha que, naquele pedacinho tá tudo igual. afinal, já tinha passado.

e, cara... do nada você descobre que tem uma fênix pelos ares. bem!!! uma fênix poderosa. a bicha vai toda animada entrar nas histórias de novo. bem do tipinho: falem mal, mas falem de mim.

e você que deixou pra trás o que podia incomodar pega lá na gaveta o carimbo escrito espelhado "trouxa" e dá uma bem dada na testa.

depois raciocina... nem tem nada mais não. tá pensando nisso por que? e aí, se responde: "porra... porque a criatura mentiu!"

e você, então, vai atrás do tempo perdido. e volta a falar com um grande afeto. desafeto dela. o afeto era seu. e foda-se, né? você, pelo menos, foi honesta.

sábado, 6 de junho de 2009

na noite

é engraçado como parece que todos torcem por alguma coisa que nem sei.

explicar o que houve é muito complicado, tendo em vista que é tão sentimento. explica isso aí que você sente: quero ver só!

to numas de viver.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

...

esse mundinho l ainda acaba comigo!

azedo

e aí foi tudo...

sabe? a palavrinha que faltava na minha cabeça. essa coisa dura que não queria entender muito bem. mas aí, ela veio e, sei lá?

manja quando o encanto acaba?

quer dizer, na real, não acaba, né? acho que transforma. mas o mais maluco disso tudo é que transformou mais uma vez. parece que foi pouco. mas quer ver só uma coisa?

passou de admiração pra paixão; da paixão pra uma coisa gostosinha. disso aí, pra um amor delícia. do amor é que vieram vários causos. esses causos trouxeram confusão. da confusão vieram as outras. com as outras, atrelamos a desconfiança. da desconfiança, veio a mágoa que, por sua vez, trouxe o fim.

tudo bem que foram diversos, vários, inúmeros fins. nem acreditavam mais em mim, sabia?

mas algum tinha que ser verdadeiro... e foi esse fim, esse fim da palavrinha escrita por você que trouxe - finalmente! - o entendimento.

meu amor fica pra sempre. mas guardado. de mim saberá apenas quando quiser demais. e pelos outros, claro.

não que seja um assunto assim, muito interessante não. pelo menos, a recíproca é verdadeira. do meu lado aqui, ó... não acho mesmo.


beijos, amor. se cuida bem.


Ausência
Só desejo paz e o silêncio de minh'alma.
Nada mais.
Se ainda choro a tua ausência?
Inevitável seria negar.
O que não significa que não haja cura
Para tantas lágrimas lançadas em vão.
(Adriane Muilaert)

... e houve.