existem duas torres que alcançaram essa nuvem.
as duas se quebraram por tempo, cada uma a sua maneira, minimamente trincadas.
a nuvem lá, toda por cima.
de repente, tudo desabou em um tornado.
desespero e tristeza resultaram disso tudo.
e a nuvem e a nuvem
então a nuvem ficou cheia.
e derrubou toda uma coisa guardada.
todo um aguaceiro.
e ela, pela primeira vez, chegou às torres.
as duas paradas. impávidas. supremas.
a nuvem se desfazendo e nenhuma torre!
ebulição
e, novamente, nuvem se mostra refeita. reaparecida. renascida!
e as torres...
ah! as torres...
cheias de histórias.
enxergando a nuvem de qlq patamar que escolham.
a nuvem sem saber a qual proteger de sóis e chuvas
uma, amarela.
outra, vinho.
cada qual, com sua beleza e seu defeito.
uma sem topo, a outra sem alicerce.
e a nuvem...
sempre
sempre
sempre
em busca de...
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