sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

um tanto grande

de todas as armas que eu tenho pra conseguir

a que me faz falta é vc, crânio.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

falta

e essa saudade?


guardo onde?

visita

e agora começam as invasões.

como se esse filme já não tivesse passado antes...



aliás. filme, não. novelinha chinfrim que você se recusou a protagonizar uma vez. e agora tá aí. fazendo o mesmo. se prestando a tal.

sabe? é mais honesto ter a discussão.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

tão óbvio

ah, essas palavrinhas.





parece que atingem, mas, sabe? aprendi há tempos que não. tá na hora de você passar. de fase.





suas amizades te dão razão? obrigação delas.

as minhas dão pra mim.



tem alguém certo nisso não, minha cara.





15 anos depois dos 20 não dá não.

rua

enquanto a vida passa,
enquanto os papos são papeados,
enquanto as artes são criadas


a menina que chorou como uma criança com medo...
que teve a tristeza tão acentuada pelo adeus...
produziu tanto, mas tanto.




ela usou o que precisou. ela foi atrás do que a faz feliz. que é o medo do desconhecido. sentimento que lhe é novo. que morava lá dentro.


lá dentro dela, aquele carinho se foi.
com a dúvida, com a carne, os cheiros...




e o mundo tava lá. só esperando tudo acontecer.
e ela se sentiu livre.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

sem culpa.

você não me pediu,


mas fiz.



pra tirar tudo o que remete.

pra um passado limpo. totalmente.




e com o futuro pra gente.

raiz

tentando fazer uns textos aí, de entrega quase imediata, fico pensando como preciso da minha inspiração.

desgaste

esperei que viesse.

com a bebida em mãos, achei que ficaríamos bem.

peguei um cigarro - claro.

o que eu precisava me fazia companhia. aquela que buscamos naquela noite. de gestos bruscos e risadas forçadas aos outros. e brigas. várias. tudo o que não brigamos de fato.

foi naquela noite.




que, mais uma vez, esperei por você.
esse texto tão velho. era um tipo de desabafo. tem outros. pra ela, pra mãe.



mas não se engane. tem pra todas as pessoas que passaram por mim.



ela não é mais importante que várias.



e, definitivamente. nunca chegará aos seus pés.

procura

pelas inspirações das madrugadas





não aceito elas virem pelo álcool.



então, fico que escrevo, que pinto, que danço. sozinha. em casa.







e quero nossa casa. tanta idéia.

etc (próximo)

o fantasma se foi.

das nossas vidas.
do meu coração.
do seu coração.




então...

... perde o medo

e me responde. aqui.


casa comigo?

pra não ter fim

o casaco cinza que te deixa tão perto de mim fica comigo, na cama, quando você volta pro seu lugar. a saudade não dá trela - não, senhora! (nãosenhora)

quando seu cheiro chega em mim, é um alívio.

numa próxima, fica de vez?

é que tá foda sem você.


não é sofrimento, no sentido pesado. mas como te queria aqui. como sua risada, menina, faz falta.

esse jeitinho me pegou de vez. e desde quando...


maravilha esse amor duplo. as duas partes no mesmo tanto. as duas que se consolam. as duas que querem.

nossa vida é boa.
nossa vida casada, você prefeita, eu recicladora.
as duas cuidando do canto nosso.
uma puxando a outra pros caminhos lindos que vão aparecer pra gente.


te prometo hoje e sempre:
um mimo do grande dos maiores mimos. um cuidado meu pra você.
discussões sempre terminadas em desculpas.
flores pras nossas casas. de mundo.
cafés em padarias. se não existir o que quer, eu crio.
eu faço.
eu quero.
e nós amamos.


olha, c.

...

somente

você é fraca.

nessa fraqueza, fingidora de sensibilidade, se esconde de um mundo que não é seu. que é falso, que nunca mostra seu verdadeiro rosto, frio e metálico.


sofrimento não precisa ser pesado. nesgas todos tem. mas é preciso crescer, garotinha.


é preciso que entenda que muitos sofreram ao seu lado. e, gigantes, mantiveram-se no mundo. essa, real. com pessoas tangíveis e passíveis de outros erros.


mostra tua cara, menina.



deixa de passar pelos maus bocados em silêncio, na cama, olhando pro teto, como bem sei.




e, por favor. amores antigos são pra serem guardados. deixe-os em paz. aparecer somente guando necessário? todos já te sacaram. e poucos aguentam.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

essa coisa mexicanesca de não suportar as coisas virtuais depois de fins...



aiaiai, infantil.

só pra voltar

Como pode alguém querer o tanto que te quero?


- vou pra lá!
- jura?
- juro! e logo.
- mas não era outra cidade?
- essa tá guardada dentro de mim. será em qualquer momento.
- mas casa?
- caso!