segunda-feira, 31 de março de 2008
noir vague
entre o noir e o nouvelle vague, fico com o romantismo inocente do primeiro e o carão do segundo
sexta-feira, 28 de março de 2008
terça-feira, 25 de março de 2008
caixinha
era uma vez uma madrugada igual a muitas outras. tava frio e não tava - tinha um montinho de pelos aos meus pés bastante comportado. tava escuro, mas tinha um monte de luz artificial pra espantar esse negócio.
tava rolando uma fome, mas apareceu uma garrafa de água e foi com ela mesma que matei o que acabava de começar.
tinha também o barulho dos ônibus e umas freadas bruscas de carros.
e tinha aquele monte de coisa deixada pra trás. e era isso que me incomodava.
tava rolando uma fome, mas apareceu uma garrafa de água e foi com ela mesma que matei o que acabava de começar.
tinha também o barulho dos ônibus e umas freadas bruscas de carros.
e tinha aquele monte de coisa deixada pra trás. e era isso que me incomodava.
domingo, 23 de março de 2008
boteco
no meio de um monte de garrafas vazias e papos mais ainda, com o cérebro atulhado das risadas altas, muito altas, a gente se conheceu. estávamos, cada um ao seu modo, compartilhando toda aquela baboseira numa esquina da augusta.
ele chegou com um papo de não sei que lá do corpo e, de repente, olhou pra mim e disse que tudo tinha ficado profundo.
e eu que tava achando tudo tão déjà vu..
ele chegou com um papo de não sei que lá do corpo e, de repente, olhou pra mim e disse que tudo tinha ficado profundo.
e eu que tava achando tudo tão déjà vu..
a quem interessar
não espere o que não poderá existir,
te garanto o que há.
e é o mais forte..........................................................................
te garanto o que há.
e é o mais forte..........................................................................
lição
eu não faço a menor idéia.
só sei que o pingo no meu nariz - na ponta, a ponto de cair -
sente você.
e essa vontade absurda de provar-me sem você
mostrou-se absolutamente ineficaz.
pois qualquer cheiro não era o seu,
qualquer gosto não era o seu,
qualquer toque não era o meu.
só sei que o pingo no meu nariz - na ponta, a ponto de cair -
sente você.
e essa vontade absurda de provar-me sem você
mostrou-se absolutamente ineficaz.
pois qualquer cheiro não era o seu,
qualquer gosto não era o seu,
qualquer toque não era o meu.
sábado, 22 de março de 2008
sexta-feira, 21 de março de 2008
quinta-feira, 20 de março de 2008
anjo latino
em uma noite, vi um anjo. latino e lindo. com a pele dourada de sol, cabelos escuros e aquele jeito de andar que parece que serve só pra maltratar.
e foi surpreendente.
e foi surpreendente.
quarta-feira, 19 de março de 2008
volta e meia
tava indo ao seu encontro. bêbada, suja, de olho inchado e tudo o que eu tenho direito. aí percebi a cagada imensa que ia fazer. tava te invadindo e em nada nada nada me respeitando.
dei meia-volta e estacionei o carro. dormi lá mesmo. junto com o toco do último cigarro que amargou minha boca.
dei meia-volta e estacionei o carro. dormi lá mesmo. junto com o toco do último cigarro que amargou minha boca.
toda mulher
quem sabe eu ainda sou uma garotinha, com medo de tudo o que pode acontecer quando fico só.
mas não fico só. tenho a força dos que me cercam e me dão tanto amor que deve chegar a faltar para eles. ou não. tenho muito carinho vindo das fontes que sempre soube serem possíveis, mas nunca precisei tanto. ou sempre.
minha boca tem ficado seca todas essas madrugadas de tanta vodca que eu bebo em sua homenagem. "à nossa saúde".
e, enquanto não bebo, estou fora da realidade. escuto seus passos e sinto seu cheiro e sei que se quiser, te sinto no meio dos meus dedos. no meu corpo na hora em que me deito. nesse frio que você me deu com a sua ausência.
não sei mais o que pensar.
mas não fico só. tenho a força dos que me cercam e me dão tanto amor que deve chegar a faltar para eles. ou não. tenho muito carinho vindo das fontes que sempre soube serem possíveis, mas nunca precisei tanto. ou sempre.
minha boca tem ficado seca todas essas madrugadas de tanta vodca que eu bebo em sua homenagem. "à nossa saúde".
e, enquanto não bebo, estou fora da realidade. escuto seus passos e sinto seu cheiro e sei que se quiser, te sinto no meio dos meus dedos. no meu corpo na hora em que me deito. nesse frio que você me deu com a sua ausência.
não sei mais o que pensar.
terça-feira, 18 de março de 2008
...copo.
não tenho poesia. tenho esse treco meio vômito que sai de mim quando falo de você.
me doi a situação escrota em que nos metemos. me dá paz saber que você a acha escrota também. saber que buscamos nos copos da vida um consolo momentâneo. e que dure pouco mesmo. pq o dia vai aparecer na janela de novo e eu vou poder sentir sua vida perto da minha.
amo esse nosso caminho novo. pra aonde quer que ele nos leve.
.
.
.
te quero. feliz.
me doi a situação escrota em que nos metemos. me dá paz saber que você a acha escrota também. saber que buscamos nos copos da vida um consolo momentâneo. e que dure pouco mesmo. pq o dia vai aparecer na janela de novo e eu vou poder sentir sua vida perto da minha.
amo esse nosso caminho novo. pra aonde quer que ele nos leve.
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te quero. feliz.
quinta-feira, 13 de março de 2008
de chuva
essa nossa audácia de achar que temos e devemos e seremos é nossa e só nós podemos entender. mas também, que diferença faz?
saca só: tenho tanta coisa pra dizer pra gente e, mesmo assim, me dá aquela preguiça de gato no sol, de ler livro na janela, de café na cama. era pra ter mais, muito mais. juro.
saca só: tenho tanta coisa pra dizer pra gente e, mesmo assim, me dá aquela preguiça de gato no sol, de ler livro na janela, de café na cama. era pra ter mais, muito mais. juro.
sexta-feira, 7 de março de 2008
terça-feira, 4 de março de 2008
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